sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Frase do Dia



"É necessário muito pouco para provocar um sorriso, e basta um sorriso para que tudo se torne possível."

Para meu pai.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Roda Viva


Cena do filme Cabra Cega

Meu pai colocou em um comentário a letra de Roda Viva, do Chico Buarque, e eu lembrei do filme Cabra Cega, que tem essa música na trilha sonora. O filme é muito bom, eu recomendo. Mas a verdade é que se não fosse a música, não seria tão bom.

A música:

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas rodas do meu coração...

Chico Buarque (1968)

O autor: Chico Buarque

Francisco Buarque de Hollanda nasce em 19 de junho de 1944, na cidade do Rio de Janeiro. Quando está com dois anos, sua família se transfere para São Paulo. Tanto seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, como sua mãe, Maria Amélia, gostavam de tocar piano e cantar com os amigos, entre eles Vinícius de Morais. Estuda violão com sua irmã Miúcha e, influenciado por João Gilberto, começa a fazer suas primeiras composições. Cursa até o terceiro ano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Seu primeiro compacto é lançado em 1965. Participa de alguns festivais de música popular brasileira e, em 1966, no II FMPB da TV Record, quando "A banda", música de sua autoria, divide o primeiro lugar com "Disparada". Escreve peças, compõe para cinema e teatro e lança vários álbuns, entre os quais: Construção (1971), Sinal Fechado (1974), Almanaque (1981) e Paratodos (1993). Chico publicou Fazenda Modelo (1974), Chapeuzinho amarelo, livro-poema para crianças (1979), A bordo do Rui Barbosa (publicado em 1981) , Estorvo (1991) e, em 1994, Benjamin, ambos pela Companhia das Letras.

Fonte: ww.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/chicobuarquedehollanda_rodaviva.htm

Para meu pai que me ensinou a gostar de boa música.

domingo, 25 de novembro de 2007

"Soneto da Fidelidade"


De tudo, ao meu amor serei atento,
antes e com tal zelo e sempre e tanto
que mesmo em face do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angústia de quem vive
quem sabe a solidão fim de quem ama.

Eu possa dizer do amor (que tive)
que não seja imortal, posto que é chama
mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

Mar e Cerveja



No livro "Me dá o teu contente que eu te dou o meu"

A gota



Cai
No espaço
Do seu destino
Precipita-se
No intervalo
Do tudo
E o nada
Solta-se
Momento a momento
Na cadência
Do deu movimento
Vai
Do teto
Ao chão
Viajando
Naquele espaço
Fenda no teto
Transporte
No vento
Morre no chão
Na umidade do tempo
Repetindo a trajetória
Do último elemento
Molhando minhas letras
Neste dia cinzento
Gota de cristal
Lágrima de firmamento
Tu poesia
Eu poeta
Unidos num átimo
Do meu pensamento.

Gerson Ferreira da Silva Filho
no site: www.usinadeletras.com.br

Te amo São Paulo


São Paulo, te amo
Te amo, São Paulo
Na tarde tão fria
Busquei teu calor,
teu amor em São Paulo
São Paulo, te amo
Pasión de mi vida
I love you, querida
Je t'aime São Paulo
Io ti amo São Paulo
I love you
Te amo, São Paulo
Te amo
Te adoro, te adoro
São Paulo, São Paulo,
São Paulo
Laiala laia la
Sonhei com você
em São Paulo

Composição: Antonio Carlos Jobim

sábado, 24 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Frase do Dia

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender; e, se podem ser ensinadas a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Nelson Mandela

Dia da Consciência Negra

Em 20 de novembro de 1665, mataram Zumbi, o mais importante líder dos quilombos de Palmares, representante da maior e mais importante comunidade de escravos fugidos das Américas, que tinha cerca de 30 mil pessoas. Por isso, hoje está sendo celebrado, no Brasil, o Dia Nacional da Consciência Negra.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

domingo, 11 de novembro de 2007

Frase do dia


"Perdoa a teus inimigos: nada os chateia tanto!"

Oscar Wilde

Inspiração...

O que se leva da vida é a vida que se leva...


Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!

De Mário Quintana, no Poeminha do contra

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Copan

Mais fotos do Copan? É, mas quando vi não reisti, tinha que colocar no blog.

Tem mais no: www.flickr.com

Este Post é para: meu pai (que já esteve no Copan), para a Camila (que ainda vai morar lá) e para a Thaís (que é a única leitora do blog... rsrsrs)

À noite

Parte de trás do Copan

Em construção

Vista de dentro de dia

21º Andar

Vista de dentro do Copan

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Centro Cultural São Paulo






Adoro o Centro Cultural São Paulo - CCSP, quando estava na escola sempre que precisávamos iamos lá fazer a pesquisa dos trabalhos (na era antes da internet), mas a gente sempre ficava um tempão olhando os livros e vendo as exposições. Este ano levei minha mãe para conhecer. Foi muito bom estar lá depois de dez anos.
Feliz da cidade que oferece cultura tão acessível aos cidadãos... triste aquela que não oferece isso, São Paulo tem muitos defeitos, mas este não.


Um pouco da história do Centro Cultural...

Concebido inicialmente para abrigar uma extensão da Biblioteca Mário de Andrade, o Centro Cultural São Paulo acabou sofrendo, no decorrer de suas obras, uma série de adaptações para se transformar em um dos primeiros espaços culturais multidisciplinares do país.
Inaugurado em 1982, oferece espetáculos de teatro, dança e música, mostras de artes visuais, projeções de cinema e vídeo, oficinas, debates e cursos, além de manter sob sua guarda expressivos acervos da cidade de São Paulo: a Pinacoteca Municipal, a Discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, o Arquivo Multimeios e um conjunto de bibliotecas que ocupa uma área superior a 9 mil m2.
A construção completa do edifício, conforme prevista em seu projeto original, nunca chegou a ser concluída. A despeito disso, o CCSP firmou-se como um pólo de apoio às produções experimentais, um ponto de encontro de artistas, um lugar de convivência que assumiu a feição de extensão da casa das pessoas. Localizado em um ponto estratégico da cidade, atravessado entre a Rua Vergueiro e a Avenida 23 de maio, próximo à Avenida Paulista e junto a duas estações de metrô, a instituição tem um número expressivo de freqüentadores. Sua programação diversificada, oferecida gratuitamente ou a preços populares, atrai faixas distintas da população, fazendo do CCSP um dos espaços culturais mais democráticos da cidade. Em 2003, recebeu 650 mil usuários, uma visitação comparável à dos maiores museus e centros culturais do mundo.
Com quatro pavimentos e uma área de 46500 m2, seu projeto arquitetônico se destaca pela maneira como se integra ao espaço urbano.
O projeto dos arquitetos Luiz Benedito Telles e Eurico Prado Lopes dissolve a construção na topografia do terreno. Sem barreiras, convida, quem passa, a entrar.
Para quebrar a rigidez do concreto e do aço, amplamente utilizados na construção, o projeto arquitetônico previu imensos espaços vazados e envidraçados, que permitem a entrada de luz natural, e ainda manteve, no centro da construção, um jardim de 700m2, onde a vegetação original foi preservada.

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Voltei!


Dias e dias sem postar no blog graças ao meu cachorrinho Keyth que passou mal, mas já está tudo bem com ele, graças a Deus!
Só quem tem um cachorrinho sabe o amor que eles nos dão. Nós fazemos tudo por eles, mas com certeza eles nos dão muito mais do que nós a eles.
Keyth, Keytho, Tito, Titolino, Titinho, Chico Pança, Titulino Peido Fino... Nosso cachorrinho, obrigada por ser forte e por sua vontade de viver!