domingo, 25 de novembro de 2007

"Soneto da Fidelidade"


De tudo, ao meu amor serei atento,
antes e com tal zelo e sempre e tanto
que mesmo em face do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angústia de quem vive
quem sabe a solidão fim de quem ama.

Eu possa dizer do amor (que tive)
que não seja imortal, posto que é chama
mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

3 comentários:

Anônimo disse...

oiiiiiiii amor parabéns pelo blog esta muito bonito!!!!!esse soneto é show!!!

estou quase terminando uma poema chama-se tempo quem sabe vc coloque no seu blog se vc gostar é claro!!!!. beijos

Unknown disse...

Oi Tati até parece que nasceu nos 60, seu comentário foi fiel aos acontecimentos. Meus parabéns...Beijos!!!!!!

Anônimo disse...

Tia, meu pai diz que eu nasci velha, mas na verdade eu gosto de música boa, que meus pais me ensinarama a gostar... os textos que eu coloco são coisas que eu leio e pesquiso, mas não fui eu que escrevi. Um dia quem sabe...
Obrigada tia por todos os seus comentários!!!
Valeu mesmo por acompanhar meu blog.
Um beijo, amo vc! Tati